Sistema de chuveiros automáticos

Art. 427 - As instalações do Sprinklers deverão ser apresentadas em projeto específico com detalhes construtivos, especificações dos materiais e equipamentos de acordo com o estabelecido neste capítulo.
Art. 428 - O conjunto de tubulações serão classificadas em:
I - TRONCOS - Tubulações que abastecem as colunas ou os ramais.
II - COLUNAS - Tubulações na posição vertical que abastecem o sistema.
III - RAMAIS - Tubos que alimentam diretamente as linhas nas quais os sprinklers são colocados.
IV - SUB-RAMAIS - Tubos ligados aos ramais e nos quais são adaptados os sprinklers.
Art. 429 - Em cada ramal deverá ser instalado:
I - Registro de manutenção em local de fácil acesso e devidamente sinalizado;
II - Dispositivo para drenagem da canalização.
Art. 430 - O sistema deverá possuir hidrante de recalque com as mesmas características do sistema hidráulico.
Art. 431 - As tubulações não devem ser embutidas em lajes ou paredes de um edifício, nem devem ser recobertas em qualquer outra situação onde isto poderá causar dificuldade de manutenção.
Art. 432 - O sistema de chuveiros automáticos poderão ser instalados em tubulação molhada ou seca.
Art. 433 - Os tipos de Sprinklers deverão ser utilizados de acordo com a classe de risco características do ambiente a serem instalados.
Art. 434 - O padrão de temperatura definido deve ser o mais próximo possível, mas não menos que 30°C, acima dos valores mais altos da temperatura do ambiente.
Art. 435 - A classificação das ocupações em função dos riscos de incêndio dependem do tipo de construção e seu uso.
Art. 436 - O projeto deve conter memorial descritivo e plantas, com as seguintes informações:
I - Classificação dos sistemas de chuveiros automáticos a serem empregados;
II - Densidades e áreas de operação quando e sistema for hidraulicamente calculado, ou tabela empregada, para determinar os diâmetros das canalizações;
III - Distribuição e quantidade de chuveiros automáticos da cada instalação;
IV - Altura do chuveiro automático mais elevado de cada instalação, tomando-se com referência a posição da respectiva válvula de governo e alarme e a cota do abastecimento de água;
V - Particularidades, localização e dimensões dos abastecimentos de água exclusivos para o sistema de chuveiros automáticos;
VI - Especificações dos materiais a serem empregados;
VII - Desenhos do projeto com plantas baixas e cortes em folhas padronizadas contendo a área a ser protegida, rede subterrânea dos abastecimentos de água, detalhes da casa de bombas, localização em relação ao conjunto quando a área a ser protegida for parcial;
VIII - Quando se tratar de acréscimos ou de proteção parcial, indicar as áreas protegidas e não protegidas, incluindo plantas das áreas protegidas com detalhes das separações de risco;
IX - Detalhes de construção do forro e telhado;
X - Localização das paredes corta-fogo;
XI - Localização das paredes divisórias (compartimentação) que interferem com a descarga de água dos chuveiros;
XII - Identificação das áreas onde a colocação dos chuveiros automáticos pode ser omitida;
XIII - Identificação dos pontos de referência dos cálculos hidráulicos e sua respectiva área de operação, quando o sistema for hidraulicamente calculado;
XIV - Indicação de todos os diâmetros das canalizações com respectivo comprimento de corte, ou distâncias centro a centro das conexões. Onde prevalecer ramais típicos de distribuição de chuveiros, basta desenhar e dimensionar um único ramal e referenciar os demais; XV - Indicação do posicionamento de todos os suportes das canalizações;
XVI - quantidade total de chuveiros automáticos em cada coluna de alimentação, por pavimento e por instalação;
XVII - Fabricante, tipo, diâmetro e temperatura de funcionamento nominal e acabamento dos chuveiros automáticos;
XVIII - Posição e dimensionameto da rede subterrânea, indicando os blocos de concreto e/ou braçadeiras de ancoragem nas mudanças de direção da tubulação;
XIX - Fabricante, tipo, modelo, diâmetro e localização da válvula de governo e alarme, válvula de cano seco, válvula de ação prévia ou válvula dilúvio, da instalação de chuveiros;
XX - Tipos e características da válvulas em geral;
XXI - Fabricante, tipo, modelo e localização das campainhas de alarme;
XXII - Fabricante, tipo, modelo, e localização das chaves elétricas detectoras de fluxo de água e respectivo painel de alarme;
XXIII - Localização e diâmetro da válvula de drenagem auxiliar de cada ramal; XXIV - Localização das válvulas de ensaio e inspeção de cada instalação dos chuveiros automáticos;
XXV - Localização das conexões de limpeza nos extremos da tubulações sub-gerais de distribuição (ramais);
XXVI - Fabricante, tipo, modelo, características nominais de vazão e pressão, característica da tensão elétrica e demais informações da bomba de incêndio e bomba auxiliar de pressurização do sistema;
XXVII - Fabricante, tipo, modelo, características de potência, tensão elétrica e demais informações de motores das bombas;
XXVIII - Tipo, características de tensão elétrica e demais informações dos painéis de partida automática dos motores;
XXIX - Detalhes em planta baixa e cortes da casa de bombas, mostrando os diâmetros e posições detalhadas das linhas de sucção, e descarga da bomba de incêndio, bem como dispositivos de teste;
XXX - Cálculos hidráulicos.
XXXI - Nome da Norma pela qual foi concebido o projeto.
Art. 437 - Todas as tubulações de sistemas novos, aéreas e/ou subterrâneas, serão ensaiadas hidrostaticamente a uma pressão nunca inferior a 14 bar pelo período de 2 horas, ou a 3,5 bar acima da pressão estática máxima de trabalho do sistema, quando esta exceder de 10,5 bar. As pressões dos ensaios hidrostáticos são medidas nos pontos mais baixos da cada instalação de chuveiros automáticos, ou setor da rede subterrânea que está sendo ensaiada.
$ 1 - As tubulações de aço aérea e/ou subterrâneas - não poderão apresentar qualquer vazameto.
$ 2 - Nos ensaios hidrostáticos de pressão de uma tubulação subterrânea, totalmente nova, com juntas de borracha, o volume total de vazamentos tolerável não deve exceder 2 litros por hora por cada 100 juntas sem limitações e restrições fixadas nesta norma e as do próprio fabricante, quando à posição e localização dos diversos tipos de chuveiros.
Art. 438 - No término da execução, a instaladora apresentará os seguintes documentos:
I - Projeto construído com cálculo hidráulico, evidenciando modificações e/ou acréscimos introduzidos após a sua aprovação;
II - Certificado de instalação, iclusive Relatório de Ensaios de Aceitação;
III - Boletim de Ensaios Hidrostáticos testemunhados;
IV - Declaração do estabelecimento de estoque para reposição obedecendo as condições do local, equipamento para manutenção e reseva mínima de:
a) 6 bicos - para as chasses de risco extra leve ou correspondente;
b) 24 bicos - para as classes de riscos ordinários ou correspondentes;
c) 36 bicos - para as classes de risco extra alta ou correspondente.
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